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Um bom vendedor é…

bom vendedor

Tornar-se um bom vendedor está ao alcance de todos. Por certo, isso envolve investimento. E não falo apenas em dinheiro, mas, também, em tempo e energia. Pois você precisa, em primeiro lugar, se conhecer bem para, então, aprimorar o que for necessário constantemente.

Sobretudo, sugiro que você comece avaliando a conduta aplicada pelo mercado para oferecer algo diferente. Mas esse algo diferente deve ser embalado com pessoalidade. Porém, atenção:

“Pessoalidade é diferente de intimidade. Assim, tratar o cliente com atenção, delicadeza, sensibilidade, empatia e seriedade é um diferencial de mercado que o eleva de nível na escolha de um produto ou serviço.”

Por isso, é muito importante que você desenvolva um senso de comunidade com o seu cliente. Ou seja, entenda que vocês estão em uma situação semelhante, não oposta.

Sem dúvida, isso facilitará que você se coloque como um consumidor do seu próprio serviço ou produto. E, quando tiver que fazer uma demonstração, poderá falar com propriedade sobre seu potencial de satisfação. Desse modo ainda, você fala diretamente ao problema ou sonho do seu cliente, mostrando como resolvê-lo ou realizá-lo.

Mas a pergunta logo surge: eu posso me tornar um bom vendedor?

Como se tornar um bom vendedor

Ninguém nasce já como um bom vendedor. Mas você pode desenvolver habilidades, a exemplo de saber como abordar o cliente potencial. Além disso, pode aperfeiçoar algumas qualidades:

  • Disciplina – saber se portar em todos os aspectos e ter hábitos de vida e profissionais alinhados é básico. Respeite o horário de trabalho, utilize linguagem sem vícios ou gírias com colegas e clientes e mantenha um padrão de apresentação pessoal, bem como o seu ambiente de trabalho organizado.
  • Educação – quem tem bons modos é bem-visto em qualquer situação.
  • Dedicação – conhecer os valores da empresa, bem como o resultado do produto e os seus processos.
  • Desenvoltura – adaptável e preparado para respostas rápidas e inteligentes (sem, contudo, demonstrar ar de superioridade). O vendedor presta serviços eficientes com foco na resolução de problemas.
  • Sensibilidade – antes de vendedor, pense como um consumidor do próprio produto. Assim, poderá “ler a mente” do cliente avaliando o seu comportamento para agir sutilmente com antecipação.
  • Oratória – falar bem facilita o processo de venda, em especial, quando se trata de realização pessoal. De qualquer forma, o vendedor deve se antecipar para criar uma narrativa de forma que o cliente aceite a compra antes mesmo de ouvir a oferta.
  • Resiliência – tudo o que acontece a você é um degrau que o ajudará a chegar aonde quer. Por isso, aprenda com suas falhas, seja de postura, abordagem, oferta ou resultado apresentado.
  • Persistência – seguir em frente após uma negativa é muito importante. Sem dúvida cabe rever suas ações para reajustar e refazer a abordagem. Apenas lembre-se que persistência não é o mesmo que insistência.

Elimine esses avatares do seu mindset

Agora, acredito ser importante falarmos sobre os avatares de vendedor que precisamos identificar e eliminar de nosso mindset. Por “avatar”, entenda perfis que são, neste caso, nocivos ao processo da venda. Vamos lá?

Rolando Lero ou o espertalhão

O primeiro deles é o Rolando Lero, ou o espertalhão. É aquele vendedor que tenta levar o cliente na conversa. O seu desejo é vender por vender, receber a comissão e pronto. Ou seja: ele não foca em apresentar os pontos fortes do seu produto, pois vê o cliente como mais uma oportunidade de ganhar alguma vantagem.

Portanto, ele perde a oportunidade de atender e encantar quem quer comprar. Deixa, também, de mostrar os benefícios futuros. Igualmente, negligencia como o produto ou serviço pode impactar a sua vida positivamente.

De fato, este vendedor pode até conseguir vender. Mas não ativará no cliente um sentimento de confiança. E, com isso, deixará nele um sentimento de estar sendo ludibriado. Por conseguinte, esse cliente jamais será um vendedor espontâneo da empresa, uma vez que comprou no impulso e sob pressão.

Tecnocrata ou cara-crachá

O segundo deles é um tecnocrata muito apegado à ideia de cara-crachá. Este vendedor apresenta todos os aspectos técnicos que seu produto ou serviço tem a oferecer. Mas deixa de entender que a demanda do cliente foi construída ao longo de um tempo.

Quer dizer, o que ele precisa fazer é consolidar o trabalho já realizado, acolher o cliente. Se deixá-lo à vontade, ele perceberá que sua demanda será atendida com empatia, sem pressão.

Da mesma forma que no tipo interior, o cliente sai com um sentimento negativo. Porém, aqui a percepção diz respeito à falta de empatia. Assim, o cliente fica com a sensação de que o vendedor não o ouviu antes de fazer a oferta.

O que busca bater a meta

Este vendedor está sempre preocupado com a meta, não com a satisfação do cliente. Por isso, passa os dias procrastinando as ações necessárias para as vendas fluírem. Porém, quando chega o final do mês, o cliente passa a ser visto como um bote salva vidas e o discurso de venda é abandonado.

Nesse momento, ouve-se muito “pelo amor de Deus compre o meu produto” e “conseguirei um desconto especial”. Na ânsia de bater a meta, até a promessa de “se não gostar, devolvemos o seu dinheiro” é dita!

Em vista disso, este vendedor passará insegurança ao cliente. Afinal, um bom produto não deve ter vendedores desesperados por alcançar metas.

Espero que esta lista do que evitar ajude você em sua jornada tanto quanto a lista com as habilidades para desenvolver.

 

 

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